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Artigo - Que Máscaras Utiliza?
Revista Saúde e Bem-Estar - edição Abril 2009
por Isabel Antunes

Anima Mundi - Curso Astrologia - Máscaras

Ler Artigo  - Que máscaras utiliza?

Sentirmo-nos valorizados aos olhos dos outros, sermos aceites e reconhecidos é algo que, de certa forma, todos desejamos. Neste sentido, será que mostramos sempre quem somos ou, por vezes, colocamos certas máscaras que julgamos ir mais ao encontro das expectativas dos outros?

Por vezes e em certas circunstancias, é provável representarmos determinados papéis, que não conjugam totalmente com a nossa forma de ser. Mostrarmos algo diferente de nós mesmos e utilizarmos máscaras que julgamos estarem mais em sintonia com os outros. Quantas vezes não estaremos nós a representar um papel, como numa peça de teatro, que na realidade nada tem a ver com o nosso verdadeiro eu? Estaremos a afastarmo-nos de nós mesmos ou a protegermo-nos?

Vivemos numa sociedade bastante ligada à imagem. Existe normalmente, em todos nós, uma preocupação com aquilo que os outros vão pensar sobre nós e que esperamos que seja algo benéfico, favorável e positivo.

Por vezes, adoptamos a máscara que achamos mais apropriada na expectativa de ganharmos uma imagem agradável e favorável aos olhos dos outros. Por detrás destes comportamentos existe geralmente o medo do que os outros vão pensar a nosso respeito e de não sermos aceites. Existe o receio da penalização decorrente disso, do sentimento de reprovação e de rejeição.

O grande perigo acontece quando nos anulamos a nós mesmos e sacrificamos o nosso eu mais profundo em prol da necessidade de agradar a gregos e a troianos. Quando a imagem que o outro tem de nós é bem mais importante do que o nosso próprio bem-estar pessoal. Nestes casos, a representação acaba por ocupar um lugar central nas nossas vidas. Tornamo-nos actores demasiados focalizados nos “personagens” perfeitos e encantadores que criamos para representar os diversos papeis que desempenhamos, ficando, por vezes, demasiado presos a eles. O trabalhador prestável e dedicado, a mãe atenta e carinhosa, o amigo divertido e simpático, o director competente e de sucesso…

Quanto mais reprimimos os nossos sentimentos para nos adequarmos a esses "personagens", mais perdemos e sacrificamos a nossa relação connosco mesmos, a nossa individualidade e espontaneidade tão necessária à liberdade, bem-estar e felicidade.

Podemos então viver escondidos atrás de máscaras, de papéis, onde reprimirmos os nossos sentimentos para parecermos sempre fortes e perfeitos. Que triste é observarmos pessoas "fortes" que tentam a todo o custo serem os heróis e que nunca deixam a máscara cair.

Esta representação também acontece, por vezes, nos nossos relacionamentos mais íntimos onde a confiança, sinceridade e verdadeira partilha seriam bem vindas, em detrimento de uma relação mais distante, baseada no que é suposto ser e normal acontecer.

Mas será que as máscaras não nos poderão trazer algo de positivo e construtivo?

As nossas máscaras também podem ser vistas como recursos que temos ao nosso dispor e que nos ajudam a proteger e a defender do meio em que nos encontramos.

Podem ter um papel bastante positivo, contribuindo para a preservação da nossa privacidade, daquele espaço que é só nosso, onde só deve entrar quem queremos. Em certos momentos pode ser importante protegermo-nos com uma máscara, se não queremos que os outros se apercebam do que se está a passar connosco. Estas situações sucedem sobretudo ao nível das nossas relações mais periféricas e sociais.

Há também muitas ocasiões onde nos são impostas certas máscaras, determinados comportamentos e regras de conduta. Por exemplo, numa reunião de trabalho quando representamos a entidade para a qual trabalhamos ou num evento social formal onde certas posturas e códigos são bem vindos.

Devemos cuidar da nossa imagem, nesta sociedade em que ela é tão valorizada. "Vender" uma boa imagem no mundo dos negócios, no mercado de trabalho, na sociedade em geral pode-nos ser muito útil e proporcionar boas oportunidades.

Vivemos em sociedade e é normal diariamente interagimos com uma série de pessoas. As regras sociais e os códigos de conduta ajudam-nos a definir os espaços e papeis que cada um desempenha.

Todos nós, de uma maneira ou de outra, temos tendência para sermos diferentes consoante a pessoa com quem estamos. Será que desta forma deixamos de ser nós próprios?

Sem deixar de expressarmos a nossa verdadeira natureza podemos nos ajustar aos outros promovendo deste modo relações mais harmoniosas. Sermos totalmente e puramente nós mesmos, em qualquer circunstância, pode criar rigidez e consequentemente relações conflituosas.

À medida que crescemos são-nos incutidos determinados valores, códigos e regras comportamentais. Já ouvimos com certeza expressões como “Tens que ser forte!”, “És uma mulher casada.”… Aprendemos determinados papéis e posturas que, em certas ocasiões somos incentivados a representar. Muitos deles foram apreendidos, ao observarmos o comportamento de pessoas próximas, como os nossos pais. Há portanto uma tendência para imitarmos certas posturas, sobretudo as de quem mais valorizamos. Na adolescência é muito comum isso acontecer em relação aos ídolos que cada um tem.

Há momentos na nossa vida, onde é comum usarmos máscaras diversas. Contudo, necessitamos também de muitos outros momentos onde a espontaneidade, a liberdade e a naturalidade devem ser expressas para podermos saborear a vida de uma forma mais plena e feliz!


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